“Por que gostamos de coisas doces?”
Quem nos enviou essa pergunta foi o Pietro, que tem 12 anos e mora em Diamantina.
Que pergunta legal, Pietro!
Sabe quando você está triste e come chocolate ou um pote de sorvete e se sente melhor, porque será que isso acontece? Será que o doce é um tipo de remédio?
Na verdade, o que acontece é que o açúcar dos doces ativa o sistema de recompensa, que interfere na liberação de substâncias no nosso cérebro, como serotonina e dopamina, que são essenciais para manter o estado de felicidade e bem estar.Mas não são só os alimentos que fazem isso,a prática constante de atividades físicas e o simples hábito de reservar um tempo para fazer algo que você gosta também tem este efeito no cérebro.
O açúcar, que se encontra até no arroz e no macarrão, é muito importante porque dá energia para o funcionamento de todas as partes do nosso corpo, para que possamos brincar, aprender e crescer.
Existem vários tipos de açúcares, como o refinado, que pode estar em um ovo de Páscoa recheado de brigadeiro. Mas alguns são mais saudáveis que outros, por exemplo, o açúcar que você obtém comendo frutas e legumes.
Estes alimentos fornecem energia ao nosso corpo mais lentamente, o que é mais saudável. Mas quando comemos alimentos altamente processados, industrializados e cheios de açúcar refinado, o açúcar deles é absorvido mais rapidamente e gera um pico de energia! E sabe qual a consequência disso no seu corpo? Aquela sensação boa desaparece também de repente, fazendo com que você queira comer muito mais do que seu corpo precisa para manter aquela sensação! Mas o excesso de açúcar pode até intoxicar seu corpo, se transformando em gordura e interferindo negativamente no funcionamento do cérebro, deixando-o mais sonolento e cansado.
Por isso, não podemos exagerar no consumo de açúcar, especialmente o refinado, porque ele pode prejudicar a saúde, levando ao sobrepeso, obesidade, diabetes e cáries.
Mas Pietro você sabe porque sentimos sede após comer doce?
Texto de Laryssa Michaelle e Larissa Moulaz
Ilustração de Clara Bemfica
